Atualmente, cada vez mais consumidores topam pagar mais caro por um produto que respeita o bem-estar animal. É um mercado em crescimento, que também desperta o interesse dos criadores. Em Paraíba do Sul, no Rio de Janeiro, há uma granja onde as galinhas poedeiras recebem um tratamento diferente do convencional. Lá, o conforto das aves é essencial para o sucesso do negócio.
Mais de 100 semanas confinadas em gaiolas coletivas com 10, 12 aves, dependendo do sistema. Assim vive a maior parte das galinhas poedeiras nas criações convencionais. O espaço destinado a cada uma delas é bem pequeno e não dá para andar, ciscar. Basicamente, elas só fazem movimentos para comer e botar. O resultado são aves estressadas, que brigam, se bicam e adoecem. Por isso, elas recebem antibióticos preventivamente junto com a ração. O conceito do conforto animal não faz parte desse sistema.
Um dia, a americana Adele Douglas visitou uma granja dessas. Ela ficou incomodada com o que viu e decidiu trabalhar para mudar o rumo das coisas: fundou uma organização não governamental, que estabeleceu regras para a criação de animais de um jeito mais humanizado e uma certificação, um selo, concedido para propriedades que adotam o sistema. Assim, o consumidor pode escolher que tipo de ovo quer comprar.
E deu certo: com a pressão do mercado, muitas granjas, no mundo todo, passaram a adotar a chamada produção “cage free”, expressão que em português significa “livre de gaiola”.
Leia a matéria na íntegra em Portal G1 – Globo Rural