Margaret Assis, Coordenadora Administrativa da unidade de Guaicuí (MG) da MTQ Agropecuária.
Quem é a Margaret Assis?
Sou filha de Donária e Donato, mãe de Luís Otávio e Lívia e esposa do Aldair. Venho de uma família unida e humilde do interior do norte de Minas, com 7 irmãos. Minha família tem uma cultura de muito trabalho, esforço e humildade. Sou a única dos filhos com faculdade: formada em administração e pós-graduada em gestão empresarial 4.0. Sinônimo de orgulho e referência para meus filhos e sobrinhos.
Tenho 16 anos de empresa. Comecei como assistente de rastreabilidade e hoje estou como coordenadora administrativa da unidade Guaicuí da MTQ Agropecuária, em Várzea da Palma, Minas Gerais – braço pecuário e de agricultura do Grupo Mantiqueira. Eu comemoro cada detalhezinho da vida, porque acho que a gente tem que comemorar, o pouco ou o muito.
Sou comunicadora nata, geminiana e sou simples no tratamento com as pessoas. Por trabalhar há muito tempo na empresa, conheço muita gente de todas as unidades do grupo. Cuido da minha equipe (18 colaboradores), sou uma gestora mão na massa, se for preciso encaro a operação. Sou simples, mas sei aonde quero chegar e tenho consciência da importância do meu empoderamento para minha família e para o meu trabalho. Mulher negra, qualificada e em cargo de liderança não é uma realidade do nosso país.
Com 16 anos de empresa, você passou por várias funções. Como é ser líder?
O presidente da MTQ Agropecuária, Leandro Pinto, fala que devemos procurar ser melhores e não maiores. Eu quero ser a melhor coordenadora administrativa, enquanto estiver atuando nesse cargo e ser referência realmente para toda empresa.
Estou aqui para ser facilitadora, quero resolver os problemas. Transito em todas as áreas da fazenda desde suporte até a parte do custo (confinamento e agricultura). Então, o que eu busco diariamente é isso, facilitar a vida de todos, para que todos consigam alcançar os objetivos de trabalho e que a unidade tenha os melhores resultados.
Estão sob minha responsabilidade os setores: suporte, administrativo, refeitório e serviços gerais. Tenho aprimorado a análise e o planejamento da coordenação para que a otimização de recursos aconteça de forma eficiente.
Quando você olha para a Mantiqueira e vê o respeito pela diversidade, qual o seu sentimento?
É de orgulho. A Mantiqueira tem a sensibilidade de tratar de temas importantes para a nossa sociedade. Os colaboradores da empresa são um extrato da sociedade em que vivemos com muitas dores. E, quando você trabalha num lugar respeitoso, que acolhe todos e leva conhecimento, é nítida a mudança de comportamento dos nossos colegas. Mas isso só é possível, porque somos uma empresa que é de verdade, respeita as pessoas e trata como iguais independente de raça, de cor e de orientação sexual.
Ver a Mantiqueira com esse cuidado com as pessoas e se preocupando com o futuro, só me motiva a continuar a trabalhar aqui. A empresa está em crescimento e com valores fortes. Isso só me inspira.
O que te provoca a ser melhor todos os dias?
A MTQ Agropecuária acreditar que eu posso contribuir para o nosso sucesso. Além disso, saber que a empresa transforma a minha região: empregos, qualidade de vida e contribui para a melhoria da cidade. O nosso DNA social é muito presente em Guaicuí. Empregamos mais de 100 pessoas em um distrito de cerca de 5 mil habitantes. Somos a empresa que mais arrecada para o Munícipio Várzea da Palma (MG).
Qual o diferencial da MTQ Agropecuária?
Acreditar nas pessoas. A empresa desafia a gente 24 horas. As nossas ações estão sempre na preocupação com o futuro para deixarmos um legado para a sociedade, para o país. Então o nosso movimento é de dentro para fora. Fazer a diferença.
A Margaret de hoje é a mesma do início da sua carreira na MTQ Agropecuária?
Nossa, eu sou totalmente outra. Cheguei amedrontada. Vim trabalhar por insistência do meu irmão, que já estava na MTQ Agropecuária. Ele dizia: “vai lá. A empresa é boa, você vai gostar. E, aí estou aqui até hoje”.
Foi uma mudança e sede de crescimento, sabe. Uma valorização. No dia que o Leandro Pinto informou que eu faria faculdade paga pela Mantiqueira, me enchi de orgulho. Depois fiz MBA também subsidiado pela empresa. Então, eu sou uma Margaret completamente mudada, renovada – mas com a mesma genuinidade, humildade e simplicidade. Uma mulher com muito mais bagagem e muito mais autoconhecimento.
E hoje tenho muita segurança, conheço essa empresa com a palma da minha mão. Vou lutar sempre para o bem dela. É como se a MTQ Agropecuária fosse minha, na realidade ela é nossa: temos olho de dono.
A Mantiqueira vem passando por expansão e novos negócios. Quais são os desafios?
Quando eu entrei aqui na MTQ Agropecuária, a gente confinava 2.500 cabeças de gado estáticas. Hoje nós estamos virando o ano de 2024 para ter 18.000.
Com a previsão para abatermos este ano 26.000 cabeças, olha o quanto crescemos.
Cuidamos bem do nosso pasto e consequentemente cuidamos bem da nossa terra e dos nossos animais. O ganho de peso a partir do pasto deve ser sempre o principal objetivo do pecuarista. No período das águas, aproveitamos o potencial produtivo do capim e recriamos nossos animais. Na seca, usamos o confinamento como uma ferramenta de engorda, ou seja, mantemos a escala produtiva da nossa unidade. Estamos crescendo com sustentabilidade e a preocupação constante com o bem-estar animal.
Na área administrativa, nosso desafio é otimizar os recursos e trazer novas práticas de gestão que garantam a eficiência operacional.
Qual conselho você daria para novos colaboradores?
Temos dois ouvidos e uma boca. Precisamos escutar mais as pessoas. Conhecer os departamentos. Trazer novas ideias é muito bom, oxigena a empresa, mas é preciso entender o contexto, a história e o porquê a atividade x é realizada de uma determinada maneira.
Mostre o seu potencial sempre com respeito e humildade, aqui tem espaço para todos. E todos nós temos o direito de mudar (CHA - Conhecimento, habilidade e atitude). São habilidades que você vai desenvolvendo no decorrer do tempo de empresa.